Edélcio Stroparo argumenta que alguns acadêmicos exageraram nas críticas a empresa que administrava o Restaurante Universitário. RU está fechado desde o dia 15 de abril
Rodrigo Zub ( Najuá )


As discussões sobre o funcionamento do Restaurante Universitário (RU) do Campus Irati da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro) ganharam um novo capítulo há uma semana. O espaço está fechado desde o dia 15 quando a empresa que administrativa o RU rescindiu o contrato com a instituição. As constantes manifestações dos alunos sobre o valor e a qualidade da alimentação oferecida no restaurante foram os principais motivos apontados pelo proprietário para paralisar o atendimento.

Miguel Ferreira Neves
O contrato entre a Unicentro e o responsável pelo RU expirava somente em junho. Por esse motivo, foi aberto um novo processo licitatório, mas que ainda não tem previsão para ser concluído. Enquanto isso, alunos, professores e funcionários esperam por uma solução imediata. O diretor do Campus Irati, Edélcio Stroparo, argumenta que o problema foi causado por um pequeno número de acadêmicos que reclamavam do valor das refeições. De acordo com ele, o grande número de críticas foi fator decisivo e culminou com a rescisão contratual da empresa que administrativa o RU. “As pessoas que reclamam criaram um problema. Todos devem saber quem são os culpados pelo fechamento do restaurante. Foram alguns alunos que de forma deselegante deixaram os colegas, professores e funcionários sem RU”, argumenta.

Edélcio estabelece o prazo de 15 dias para que o RU reabra suas portas. Ele comenta que o setor jurídico da Unicentro está analisando a possibilidade de contratar uma empresa para fornecer refeições aos alunos até o fim do ano sem a necessidade de um processo licitatório. O diretor diz que a própria lei de licitações abre uma lacuna em situações de emergência. A proposta da universidade é que a empresa vencedora do certame administre o RU nos próximos cinco anos.

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