Texto: Redação Najuá, com reportagem da Rádio Thalento Áudio e Foto: Clayton Burgath
Grupo vai sair de Rio Azul no sábado, 25. Cavaleiros pretendem concluir a tropeada dentro de 25 a 30 dias

Mito, tradição e história. As cavalgadas mantêm um costume da roça e preservam o tradicionalismo gaúcho. É assim que sete cavaleiros de Rio Azul querem demonstrar sua fé em Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. No lombo de burros e mulas eles pretendem percorrer 1.200 quilômetros até Aparecida do Norte/SP.

A tropeada deve durar aproximadamente um mês e tem início no sábado, 25. A concentração dos cavaleiros será em frente à Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, em Rio Azul. Em seguida, eles partem em direção a fazenda dos Anciutti, em Irati, local da primeira parada, onde o grupo irá pernoitar. Aventura certa seja trotando, a galope ou marchando assim pode ser definida a cavalgada.

Um dos organizadores da tropeada, Quirino Bucco, contou detalhes da peregrinação até o interior de São Paulo, a reportagem da rádio Thalento, de Rio Azul. Ele disse que a ideia de realizar a cavalgada surgiu há dois anos e meio quando o mesmo grupo seguiu até a cidade de São João do Triunfo/PR. Bucco afirmou que a viagem longa e cansativa impossibilita que um número maior de cavaleiros participe da tropeada. Ele destaca que o grupo optou em percorrer o trajeto em burros e mulas porque eles são animais preparados para andar longos trechos. Cada cavaleiro levará dois animais.

Trajeto

Bucco explica que a maior parte do trajeto será feita por caminhos alternativos. “Cavalo com asfalto não combina”, enfatiza. Mesmo no asfalto a cavalgada não deve perder a essência. A viagem deve durar entre 25 e 30 dias. Segundo o organizador, os cavaleiros devem percorrer de 40 a 45 quilômetros por dia. Cada animal participa da cavalgada por um dia e, no seguinte, segue de caminhão, respeitando um rodízio. “O ser humano e o animal precisam de um tempo de descanso. Temos o dia marcado para sair, mas não vamos atropelar a viagem ou sacrificar ninguém. A gente vai conhecer os lugares e irá percorrer os trechos sem pressa. Pode levar 25, 30 ou 40 dias. Vamos programando de acordo com a viagem”, analisa.

Bucco ainda diz que o grupo está acostumado a realizar cavalgadas. Para ele o cansaço e a longa viagem não serão obstáculos.

Cavaleiros

Além de Quirino Bucco, ainda integram o grupo de cavaleiros de Rio Azul: Mario Cararo, Ronaldo Bucco, Jandir Turski, Nestor Grenteski, Edilson Kruk e Gregório Pelecki. Diego será o cozinheiro e um motorista irá acompanhar os tradicionalistas com um caminhão de apoio.

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