No total, foram despejadas duas cargas (dois caminhões) de batatas, sendo que a maioria delas seria usada como semente para o plantio. Por isso, ela não pode ser consumida nem por animais. Policias da Força Verde solicitaram para que a população denuncie este tipo de crime. Já os moradores próximos estão indignados com o fato de ainda existirem pessoas que jogam comida fora. Segundo o aposentado Antonio Lopes é inaceitável ver cidadãos passando fome e outros esbanjando o produto, ou seja, deixando apodrecer ao invés de doar aos pobres.
O chefe do Escritório Regional do IAP em Guarapuava, Arildo Ferreira, alertou o setor de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Guarapuava sobre os riscos que a população estava correndo ao coletar as batatas despejadas na pista, que são impróprias para consumo humano.
Ferreira ainda solicita que a prefeitura procure o dono da propriedade rural a fim de pedir para que ele cerque o local, evitando que pessoas continuem depositando não só batatas, mas outros alimentos em locais próximos a áreas de preservação ambiental, como é o caso do Rio das Mortes.
O setor de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Guarapuava foi acionado e providenciou a retirada das batatas no final desta tarde. O produto foi levado para o aterro sanitário da cidade. “O correto seria quem fez o descarte arcar com as despesas da coleta e transferência do produto para o aterro, além de responder judicialmente pelo ato”, afirma o diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Guarapuava, Dr. Fernando Pedrotti.
Fonte: Rede Sul de Notícias com Rádio Najuá
